Casamento gay, um perigo a sociedade.

Posted by tiagokamui | Posted in | Posted on 13:11

Segue em Brasília o projeto de lei que pretende legalizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo como união estável e reconhecida pelas leis brasileiras. O popularmente chamado casamento gay, se aprovado pelo legislativo, daria direitos concedidos constitucionalmente hoje apenas aos casais heterossexuais. A lei, proposta pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, foi rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal em julho de 2008 por não chegar a um consenso e agora retorna ao plenário. Cabral optou por esse tipo de ação porque, de acordo com ele, “O tratamento diferenciado aos casais gays é um desrespeito à Constituição”. No texto a lei pleiteia o reconhecimento legal da união estável de casais de gays e lésbicas sendo reconhecidos como casais estáveis e de âmbito familiar e passariam a ter direito, por exemplo, a pensão em caso de morte do cônjuge, pensão alimentícia e herança.

A Lei, de suma importância para a comunidade gay, está parada no Legislativo. O projeto enfrenta grande resistência das bancadas cristãs. Segundo elas, a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo “fere incondicionalmente os princípios éticos e religiosos criados por Deus”, de que um casamento, ou uma família só pode ser constituído por um homem e uma mulher.

Do que nossos deputados e senadores têm tanto medo? É sabido por todos que as Igrejas detém um poder oculto sobre os população, mas, em pleno século XXI, onde temos comunidades gays lutando por esses direitos em todo o mundo, já é hora de enfrentar essa força, que a cada dia está cada vez menor manchada por escândalos que envolvem tanto a igreja Católica e as Evangélicas.

E muitos países na Europa, como França, Bélgica, Espanha a união civil já é garantida. Na Holanda, por exemplo, este direito foi conquistado em 2001. No Canadá os gays já têm esse direito, assim como em alguns estados americanos o casamento gay também é uma realidade. Na América Latina, México, Uruguai e Argentina os gays tem esse direito garantido. Mas no Brasil ele parece enfrentar uma repressão maior do que em paises mais conservadores.

É algo que assusta a sociedade brasileira, uma sociedade preconceituosa atrasada e hipócrita, cega e que desrespeita em nome de credos e medos os direitos de outros.
Não aceitar algo que é normal, e que é um direito humano é ser medíocre. Como um país que se intitula “Laico”, ou democrático e que na sua Constituição a garantia dos direitos de cada cidadão tem de ser respeitado, e está inda diz que qualquer ato de preconceito é crime. Leis que asseguram punição a crimes e desrespeito a pessoas ainda são um tabu no Brasil. Quantas vezes vamos ter de fechar os olhos e negar aos nossos amigos, e nossos filhos e as pessoas os seus direitos apenas por serem “diferentes”. Por que é tão difícil aceitar algo tão comum? A união civil entre pessoas do mesmo sexo é um direito e tem de ser reconhecida pelas leis, as mesmas leis que dão garantias de uma sociedade justa e livre de preconceitos, ao menos que aceite a liberdade de democracia entre as pessoas.

Comments (4)

Perfeita a sua visão, Tiago. Você está certíssimo quando defende a união entre pessoas do mesmo sexo.
Um professor disse-me uma vez algo tão inteligente e lógico que não esqueci mais: "antes de enxergar a cor, o credo ou a orientação sexual de alguém, lembre-se de que ele tem direitos como cidadão".

Obrigado, é muito bom saber que no mundo a pessoas como vc, quem enxergam as coisas dessa forma.

wbs. sabe ao ler seu texto, atraído pelo engodo do seu título, percebi que você é mais um desinformado sobre o assunto e também um preconceituoso.

primeiramente gostaria de saber qual é o poder oculto!! que as igrejas evangélicas têm sobre a população e quais são tantos escândalos que envolvem as igrejas evangélicas. falar que a comunidade gay no mundo não causa problemas é, no mínimo, uma demonstração de sua parte de desconhecimento sobre o assunto tanto, tanto do mundo contemporâneo como na história. Esta já nos mostrou o quão é maléfico uma sociedade homossexualismo. basta ver na Gracie, na antiguidade, uma sociedade na qual o homossexualismo e ainda mais o homossexualismo pederasta, onde as mulheres eram vista somente como objeto de procriação e o prazer sexual era praticado entre homens: um homem mais velho possuia um Jovem que inicializado através das ideologias propagadas na época.
fala você em direitos dos homossexuais. até parece que eles são de outro mundo. que eles não estão protegidos pelo nosso sistema jurídico atual. A nossa constituição garante a todos: homens e mulheres, brasileiro e estrangeiros, estes tanto residentes como os de passagem, o direito a vida, a igualdade, a propriedade, a liberdade e a segurança e variação desses direito e suas garantias em toda ela. Na hipótese de ser lesado em algum desse direitos e suas variações, basta recorrer a elas para garanti-los. O que a comunidade gay, no Brasil e no mundo quer, são diretos especiais, por uma mordaça na boca da sociedade. como o projeto de lei que tramita no congresso, que tive a oportunidade de estudá-la e até de dar uma palestra a seu respeito. Esse PL é um retrocesso ao direitos humanos, uma retrocesso à garantia petrea do texto da liberdade de expressão. Nada de direitos especiais. o Direito esta ai para defender a todos como iguais. o governador Sérgio Cabral deveria se preocupar e com a segurança no nosso estado. As vezes me sinto como se foi retirado de mim o meu direito de ir e vir tamanha a desproteção que nosso governo frente à violência.

por tanto meu amigo, se informe mais a respeito do tema, não caia em discurso sofismáticos, não deixe se levar por discurso interesseiros que se aproveita do contexto propício ao homossexualismo para se promover. informe-se!!!

Só para te informar, homossexualismo não existe. O sufixo 'ismo' é designado para doenças, patologias, o que não é o caso.

Outra coisa: os homossexuais só precisam de legislação específica pq o Brasil é um país muito atrasado para isso. Se fossem todos tratados igualmente, como vc diz, seríamos classificados como cidadãos, não como homem e mulher.

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