Interneteando - parte 3

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Posted by Leonardo Pereira | Posted in , , | Posted on 13:06

Não, eu não esqueci da série, pelo contrário: eu penso nela todos os dias. Explico:
Trabalho o dia todo com a cara no PC e uso a internet em 100% das minhas funções, portanto eu sempre acompanho o que está rolando pela rede.
Bom, só pra adiantar alguma coisa, nesse meio tempo já houve mudanças no Twitter, no Orkut e no Facebook, além da criação do Chrome OS e do lançamento da versão beta 4 do Chrome, que vem com várias melhorias. Sem contar que nesse fim de semana eu passei a mexer no Wave.
Isso está um pouco fora de controle, não acham? Pois é, estive pensando em como administrar isso tudo e resolvi que vou subdividir o post, então, a partir da semana que vem (vou viajar nesta), voltarei ao Normal Incomum com força e terminar minha reflexão sobre nosso cotidiano internético.

Do Começo ao Fim

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Posted by tiagokamui | Posted in | Posted on 12:06

Ontem fui assistir “Do Começo ao Fim”, já havia lido algumas críticas sobre o filme de Aluizio Abranches do saudoso “Um Copo de Cólera”. Já tinha uma idéia de como o filme se desenrolaria.

Do Começo ao Fim começa bem, pois na fase em que os seus personagens são crianças o filme passa a idéia de inocência e do começo ou o despertar do amor entre os irmãos Francisco (Lucas Cotrim) e Tomás (Gabriel Kaufman), e o reflexo da intimidade dos dois sobre sua família formada pela mãe contestadora (Julia Lemmertz), o pai confuso (Fábio Assunção), que temem que eles possam sexualizar a relação intima que têm.

A expectativa é que o tema se desenrole o mais interessante possível já que o diretor toca num assunto tão polêmico e pouco abordado em nossa sociedade até mesmo no cinema palco de muitos protestos e posições. O fato dos dois serem irmão e desenvolverem uma relação sexual com certeza é um assunto muito importante a ser abordado pela história. Os dois irmãos iniciam sua relação muito próximos um do outro com uma intimidade e uma delicadeza infantil e a sexualidade é algo que vai nascer com o despertar de suas adolescências, com certeza cheias de perguntas, de conflitos e de incertezas. Um terreno cheio para ser bem explorado antes dos finalmentes. Mas para por a e.

A falta de conflito empobrece o filme, a família aceita, as pessoas aceitam, tudo é perfeito, eles são lindos, ricos, moram juntos e ah!!! eles são irmãos. Tudo absolutamente perfeito. Nada mais acontece no filme, o diretor disse que fez uma história de amor entre duas pessoas “pós-tudo”, só que ele se propôs a tocar num assunto delicado, e passou batido por ele. Não conseguimos enxergar no filme algo que se pareça com a realidade.

A homossexualidade é ainda um assunto que chama a atenção. E o incesto é ainda mais barulhento. Não há dor, não há dúvidas, não há questionamentos não há acontecimentos antes do pós-tudo. A beleza top model dos atores João Gabriel e Rafael Cardoso contribuem negativamente para o filme.
A impressão que temos é que os personagens são idealizados, que não tem nada de humano, que estão simplesmente acima de qualquer questão, que são a nossa idealização do que gostaríamos que fosse a vida. Sem nenhum tipo de questão, ou conflito. É mais um componente idealizado: em vez de serem reais, eles são intocáveis.

O diretor perdeu a chance de falar sobre um assunto importante e polêmico, e que ainda causa muita discussão, o homossexualismo e o incesto são assuntos que tem uma influência sobre as pessoas e nós não gostamos de falar sobre esses assuntos por que não temos posições formas sobre temas tão delicados. Aluizio Abranches começa a história e chaga ao final sem se quer ter passado pelo meio.
Do Começo ao Fim, é uma história de amor que está acima de tudo e que tenta passar ao expectador que tudo é possível caso você queria, e que tudo que rodeia você é perfeitamente compreensível e que tudo vai dar certo, que não há sobras e nem problemas, e que tudo pode ser perfeito. Basta queremos assim.

Berlin 20 anos sem muro

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Posted by tiagokamui | Posted in | Posted on 19:33

Realmente estamos muito ocupados, o Leonardo bem mais do que eu, mas estamos, a faculdade tem exigido muitos trabalhos e as aulas e a perspectiva de provas mais próximas também estão me deixando meu louco.
Contudo não vou falar do caso mais polêmico das últimas semanas. O caso da aluna expulsa e depois readmitida da UNIBAN, primeiro porque a faculdade errou, e errou muito ao expulsá-la, segundo porque essa história tem uma repercussão desnecessária dada pelos meios de comunicação e dos programas de tevê a tal aluna pós readmissão desta na faculdade. Mas fiquem as vontade para participar da enquête.

Enfim um assunto muito importante que deve ser lembrado e não pode passar em branco aqui no blog são os 20 anos da Queda do Muro de Berlim, que foi derrubado em 1989. O muro foi erguido para estancar a fuga de cidadãos da Republica Democrática da Alemanha (a Alemanha Oriental que foi à parte do país ocupada pela União Soviética) para o lado Ocidental dada aos aliados após a Segunda Guerra Mundial. Porém o Muro de Berlin tornou-se uma prisão para os cidadãos orientais, pois a cada tentativa de fuga que era realizada sendo vitoriosa ou não o muro ficava cada vez mais assustador e difícil de ser atravessado.
Foram 28 anos de um muro que representava o terror, e que se tornou símbolo máximo da Guerra Fria entre as duas grandes potencias do mundo naquela época (EUA e URSS). O muro de Berlin não separou somente os alemães, mas separou o mundo.
Mais de 190 pessoas morreram tentando atravessar para o lado ocidental, 3.221 foram às pessoas presas com o mesmo intuito.
Um ano depois de ser destruído (20 de novembro de 1989) a Alemanha foi unificada novamente, mas até hoje vinte anos depois ainda há diferenças entre o lado Oeste e o lado Leste do país. A queda simbolizou a redemocratização do mundo e o fim da corrida militar entre EUA e URSS, porém ainda não aprendemos com o passado, há muros em todos os lugares do mundo e diferenças que persistem mesmo com todos os erros cometidos. Israel constrói um muro entre seu território que o separa da Palestina, há um muro na Coréia do Norte, construído para evitar fuga de seus cidadãos na fronteira com a Coréia do Sul, e o muro que separa os EUA do México tornando a imigração uma situação de terror ainda pior para quem tenta entrar nos EUA.
O mundo ainda não aprendeu, ainda construímos muros ao redor de nossas nações para isolarmos ou sermos isolados, construímos muros ao nosso redor para nos protegermos ou nos separarmos de outras pessoas. Enquanto o mundo comemora a queda de um dos maiores muros, o de Berlin, deveríamos ter consciência e derrubar os que ainda faltam.

Sobre a UNIBAN

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Posted by Leonardo Pereira | Posted in , | Posted on 11:13

Bom, é só pra constar mesmo, eu e o Tiago estamos ocupados ao extremo com a facul, por isso o blog anda tão caído.
Mas vamos lá, estou promovendo uma pesquisa sadia sobre a UNIBAN: você acha que ela deva ser extinta por excesso de moralidade? Vote lá